Príncipe Jaime de Bourbon de Parme visita o Memorial dos Povos Indígenas
Em passagem pelo Brasil, o príncipe Jaime de Bourbon de Parme, representante dedicado dos Países Baixos para a diplomacia climática, fez uma visita ao Memorial dos Povos Indígenas na última segunda-feira (17). Como Enviado do Clima, seu objetivo é aumentar as ambições climáticas internacionais e encontrar soluções comuns para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e crescer o poder regenerativo da natureza. O Memorial dos Povos Indígenas está aberto para visitação de terça-feira a domingo, de 9h às 17h. Desde o início deste ano ele conta com um programa educativo, executado pela ONG Amigos da Vida com recursos do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
Sobre
Nascido na Holanda, Jaime de Bourbon de Parme possui mestrado pela Universidade Johns Hopkins Paul H. Nitze School of Advanced International Studies (SAIS) e bacharelado pela Brown University. Como Conselheiro Sénior para Parcerias do Sector Privado (2018-2021) da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a sua missão era encontrar soluções do sector privado para os refugiados, entre as quais o acesso à energia limpa. Como Embaixador dos Países Baixos junto da Santa Sé (Vaticano, sob a liderança do Papa Francisco), fez parceria na ação climática, migração forçada e negociações de paz (2014-2018). Como Enviado Especial para os Recursos Naturais (2011-2014), iniciou o Índice de Mineração Responsável e estabeleceu cadeias de abastecimento de metais e minerais livres de conflitos na República Democrática do Congo com o setor privado e a sociedade civil. Foi selecionado para ser membro do Gabinete do Comissário Europeu para a Concorrência (2005-2007), trabalhou no terreno como conselheiro político do Comandante Holandês da Missão de Manutenção da Paz da NATO no Afeganistão (2004) e ajudou a criar a Embaixada dos Países Baixos no Iraque (2003). Ele ocupou vários outros cargos no MENA, na África e na América Latina.
O Memorial
O acervo do Memorial dos Povos Indígenas possui um inventário formado por peças de plumárias, cerâmicas e com os insumos próprios de diversas etnias. No espaço, há uma reserva técnica com as peças doadas do acervo particular dos antropólogos Darcy Ribeiro, Berta Ribeiro e Eduardo Galvão. No espaço também há peças apreendidas pela polícia federal na Operação Pindorama.
Serviço
Programa Educativo do Memorial dos Povos Indígenas
(Zona Cívico-Administrativa, em frente ao Memorial JK)
Funcionamento: De terça-feira a domingo, de 09h às 17h
Agendamentos para escolas:
Informações: @memorialdospovosindigenas
Acesso: gratuito