quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
De acordo com os curadores Carolina De Angelis e Paulo
Miyada, os interesses pictóricos de Tomie Ohtake foram constantemente renovados
ao longo de sua trajetória profissional. “A artista construiu um vocabulário
plástico amplo e complexo. Forma, matéria e cor nunca foram pensadas por ela de
modo dissociado, mas alternaram suas ênfases para se potencializar mutuamente”,
afirmam. Eles acrescentam que o conjunto da obra é uma unidade coesa. Tomie
Ohtake preferia sempre deixar suas obras sem título.
Embora
suas obras sejam associadas ao informalismo por alguns, suas formas destacam-se
por remeterem a elementos da natureza e a volumes que se assemelham a
movimentos vivos. Desde as primeiras décadas, na sua produção abstrata, Tomie
Ohtake impõe tremores, desvios e abaulamentos às formas geométricas, traçando
contornos e silhuetas, evitando a rigidez. Outra característica é o uso das
cores. “Desde meados da década de 1980, a artista imerge na intensidade de uma
paleta cromática profunda, cheia de pretos, brancos e vermelhos saturados,
intercalados com azuis, verdes e amarelos densos”, explicam os curadores.
Serviço
Artes Visuais: Tomie
Ohtake: Cor e Corpo
Local: Caixa Cultural
Brasília – Galeria Principal - (Setor Bancário Sul, QD 04)
Visitação: 10 de
janeiro a 04 de março de 2018
Horário: De terça a
domingo, das 9h às 21h
Ingressos: Entrada
franca
Informações:
3206-9448/9449
Classificação etária:
Livre para todos os públicos
Baú Comunicação
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