quinta-feira, 22 de junho de 2017
“É direito, não é mimimi. O
patrão tem que admitir. Bato ponto em ponto, não aceito salário com desconto.
De olho na aposentadoria para seu salário não virar mixaria”. Estes versos
rimados, tão atuais para o momento de crise que assola o Brasil e seus
trabalhadores, ganham cores e acessibilidade nas letras rimadas de Onã Silva.
Em 120 páginas e 20 cordéis, o novo livro da escritora Cordel do Trabalhador: do Labor Até o Burnô fala de aposentadoria,
deveres, salários, carga horária excessiva, saúde ocupacional, adoecimentos.
Estes temas baseados nas leis
trabalhistas de difíceis interpretações viraram versos de cordel nos lápis e canetas da poetisa que, com
leveza, chega ao público para mostrar os seus direitos sem complicações. A
autora visa esclarecer para o leitor trabalhador os problemas graves que os acometem
diariamente nos ambientes de trabalho. Não à toa, o termo “burnô” (grafia usada
para fins de cordel) vem da Síndrome de Burnout, doença advinda do estresse
crônico no trabalho.
Também enfermeira, a escritora
aborda esse esgotamento que afeta diretamente à saúde. “Fiquei por um bom tempo
pesquisando as leis trabalhistas e quis ressignificá-las por meio do cordel.
Todos nós, trabalhadores, devemos estar atentos à nossa saúde psíquica e
física”, pontua Onã.
O direito à greve, à
aposentadoria, à luta pela melhoria das condições de trabalho são assuntos que
recheiam o livro. Visse que as temáticas não faltam?
A obra ganhou também versões em áudio e braile para ampliar o acesso.
Serviço
Onã
Silva, A Poetisa do Cuidar na 33ª edição da Feira do Livro de Brasília
Local:
Pátio Brasil Shopping (Setor Comercial Sul)
De
16 a 25 de junho
Lançamentos
e tarde de autógrafos:Lançódromo – espaço de lançamento de livros
Cordel do
Trabalhador: do Labor Até o Burnô–
24 de junho (sábado), às 18h, com recitações e presença de atores
Classificação
livre
Baú Comunicação
Todos os conteúdos aqui publicados têm como objetivo a divulgação dos clientes da Baú Comunicação Integrada, portanto, podem ser reproduzidos em jornais impressos, sites, blogs, televisões, rádios e demais veículos de comunicação sem aviso. Pedimos, contudo, que creditem os fotógrafos ao usar as imagens de divulgação. Em caso de dúvidas, não hesite em entrar em contato conosco.